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quinta-feira, 28 de março de 2013

Coelhinho da Páscoa: por que mesmo?

Por Daniel Chaves

Esse primeiro parágrafo é para dizer que respeito muito a data de Páscoa e seus diferentes significados em muitas religiões. E que a religião como um todo deve ser respeitada, pois é dela que, muitas vezes, vem a força interior de cada pessoa. Você pode até não ser adepto, assim como eu, mas tem que admitir que é nela que muitos se amparam nos momentos difíceis e, por vezes, só conseguem se manter com a cabeça erguida pela fé.

Mas esse não é meu papo, eu não vim aqui falar de religião e, sim, desse tal coelho. Penso que algumas coisas precisam de significado aparente, o que não é o caso de eu procurar ovos de CHOCOLATE, escondidos por um COELHÃO, na ressurreição de Jesus Cristo. Uma porque eu não gosto de chocolate, outra porque um coelho gigante não existe e, se existisse, não colocaria ovos de CHOCOLATE, e também porque, segundo a minha catequese não–presencial, fazer tudo isso enquanto Cristo está renascendo não faz o menor sentido.

Mas enfim, sou assim e tem muitos outros com o mesmo pensamento também. Assim como tem muitos com aquele pensamento do primeiro parágrafo. Nenhum dos dois é certo ou errado, cada um tem a sua escolha. Agora, já pensou se usássemos essa data para pegar o espírito dela? De transformá-la em votos de felicidade?

Isso, como pessoas de bem, todos devemos fazer. Se o símbolo é a passagem, a ressurreição, que usemos como um marco para reerguer nossos sonhos, nossas lutas, nossos objetivos, nossas conquistas. Que seja neste dia em que revivemos, que possamos visitar a avó que mora sozinha ou os pais que você só vê depois de um dia inteiro de aula/trabalho. Que peguemos esse dia para distribuir um prato quente para um morador de rua, fazer uma ação beneficente ou algo parecido. E quem sabe daqui a alguns anos faremos isso nos outros 364 dias e deixemos um de fora?

Dar uma barra de chocolate e falar feliz Páscoa é fácil. Desejar tudo isso é bem mais. E garanto que toda essa felicidade é bem maior do que ser o primeiro a pegar o Alpino da caixa de bombons da geladeira.

P.S: Mesmo sendo contra essas histórias de coelhinhos da Páscoa em plena data que celebra o renascimento de Cristo, não posso decepcionar as crianças que amam esse orelhudo. Sendo assim, fica aqui minha homenagem.